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Memórias póstumas de Ozzy: livro que conta o fim da vida do cantor lança mês que vem

Livro que narra os últimos momentos do músico chega ao Brasil pela editora Belas Letras no dia 3 de dezembro, data que seria o aniversário de 77 anos do artista.
Foto: Divulgação

(…) Você nunca engana a Morte, na verdade. (…) Cedo ou tarde, ela vem cobrar a dívida final. Este livro conta a história de como ela veio cobrar a minha. Alerta de spoiler: eu mandei ela se f**. Estou ocupado.

Assim começa o livro final de Ozzy Osbourne, que relata os últimos momentos de um dos maiores ícones do rock.

A obra é coescrita por Ozzy ao lado de Chris Ayres, biógrafo que já havia registrado a vida do “Madman” em outros dois títulos: Eu Sou Ozzy (2009) e Confie em Mim, Eu Sou o Dr. Ozzy (2011).

O Último Ritual: As Memórias Finais de Ozzy Osbourne, livro que estreia no mês que vem, encerra a trilogia. O relato será lançado pela editora Belas Letras, com tradução de Marcelo Barbão, na data que marcaria o aniversário de 77 anos do cantor.

Nascido em 3 de dezembro de 1948, Ozzy se tornou uma lenda viva do heavy metal. Ele ajudou a fundar o Black Sabbath no início dos anos 1970 e foi a voz sombria de clássicos como Paranoid, Iron Man e War Pigs, que criou um som pesado que inspiraria gerações.

Durante a década de 1980, Ozzy construiu uma carreira solo igualmente poderosa. Foi responsável por sucessos como Crazy Train e Mr. Crowley, reinventando-se ao longo de décadas de turnês pelo mundo, enfrentando batalhas com a saúde e polêmicas, mas sempre fiel à sua identidade musical.

Depois de muitos anos solo, ele voltou aos palcos com o Black Sabbath para uma despedida histórica: o show Back to the Beginning, realizado em 5 de julho de 2025, no Villa Park (Birmingham), que reuniu a formação original da banda após duas décadas.

O festival durou mais de dez horas e contou com inúmeras bandas inspiradas pelo Sabbath, que apresentaram covers de seus maiores sucessos além de faixas mais obscuras como Hole In The Sky (1975) e Junior ‘s Eyes (1978). Entre os nomes estavam Metallica, Guns N’ Roses e Pantera.

O encerramento da noite ficou por conta de Ozzy em projeto solo, sentado em um trono estilizado, seguido de uma última performance com a formação original do Black Sabbath. Menos de três semanas depois, em 22 de julho de 2025, o músico morreu em casa, ao lado da família, nos arredores de Birmingham, Inglaterra, aos 76 anos.

O cortejo do artista foi transmitido ao vivo pelo YouTube e acompanhado por milhares de fãs ao redor do mundo virtualmente, e por centenas que levaram flores no local em homenagem ao cantor. Ao lado da família, uma banda marcial tocou seus maiores sucessos.

O legado de Ozzy é imenso: ele ajudou a fundar, ao lado de Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), uma das bandas mais influentes da história do rock; levou o heavy metal aos estádios, moldou uma carreira solo monumental e retornou ao Sabbath para um adeus definitivo aos palcos, neste ano.

O Último Ritual promete ser seu testamento artístico: as considerações finais de uma carreira marcada por excessos, superações e mais de 60 anos dedicados à música. Um relato íntimo que revela não só os grandes sucessos, mas também os medos, as dores, a fé e o peso de ser, até o fim, “o Príncipe das Trevas”.

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